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RELACIONAMENTO

Você já passou por momentos em que sentiu algo que não conseguia nomear?

Já sentiu um aperto no peito que não conseguia entender o verdadeiro motivo?

Nós não somos orientados a pensar nossas emoções.

Somo orientados a fugir dela, ou exclui-la de nós.

Desde criança somos orientados a não sentir medo, raiva, entre tantas outras emoções.

Como por exemplo, quando o pai fala para o filho:

“Porque você está com medo garoto? Você não deveria ter medo disso, se você tiver medo você não fará nada na sua vida.

Mas ninguém explica o que devemos fazer com nosso medo ou como não ter medo.

Ou quando a mãe diz:

“Você não pode sentir raiva disso”, “É feito sentir raiva assim”.

Mas porque eu não posso sentir raiva?

E como faço para não sentir raiva?

Mas pior do que inibir essas emoções, nós não somos orientados a como lidar com essas emoções, e ficamos sem saber o que fazer com aquela emoção que está nós, será que devemos engolir, colocar para fora ou extravasar?

Só ouvimos que não podemos sentir, e o pior é que quando sentimos, acabamos nos culpando por sentir algo que passa a ser um monstro em nossa vida.

E assim crescemos sem saber o que é emoção e em como lidar com elas.

Chegamos nos relacionamentos amorosos e vem aquela sensação de aperto no peito, e não conseguimos saber o porque, e nem mesmo conseguimos nomear

Será que é angustia, medo, compaixão, saudade, carência, empatia?

É preciso conhecer nossas emoções, e para isso é preciso nos conhecermos, o autoconhecimento é o caminho para uma vida saudável.

Porém o autoconhecimento, não nos leva para uma vida sem sofrimento, sem medo, sem raiva, mas sim para uma vida de conhecimento, onde conseguimos nomear essa emoção e pensar no que fazer com a raiva, o medo, ou qualquer outra emoção, usamos ela a nosso favor e não contra nós.

Pois quando não conseguimos lidar com as emoções, nosso mecanismo de defesa se torna acusatório, passamos a acusar e responsabilizar os outros por nosso sofrimento, e esquecemos que nós temos nossa parcela de responsabilidade na relação interpessoal.

06/06/2017 POR Rodrigo Romão Antonio

12/06/2017 por Rodrigo Romão Antonio

Como você comunica seus sentimentos para seu parceiro ou parceira?

Você demonstra sua tristeza?

Você relata o quanto não está feliz ou infeliz no relacionamento?

Ou

Você o acusa?

Você costuma colocar a culpa nele ou nela pelas brigas do casal?

Você impõe sua revolta?

Quantas vezes você já ouviu ou até mesmo disse:

“É... para jogar futebol com seus amigos você pode né”

“Quando você está com seus amigos você se diverte e comigo fica com essa cara emburrada”

E quantas vezes você já ouviu ou até mesmo disse:

“É... você estragou meu dia, você só dá valor para suas amigas, enquanto eu fico aqui sozinho em casa”

“É... vai lá...fica rebolando para os outros lá, você acha que sou idiota?”

Quantas vezes você já explodiu de raiva, gritou, xingou, atirou objetos, ameaçou?

Quantas vezes seu parceiro ou parceira já fez isso com você?

E quantas vezes depois de uma atitude dessa a situação foi realmente resolvida?

Quando somos confrontados com intimidações, somos tentados a reagir, acontece a famosa lei da “ação/reação”, mas quando somos confrontados com colocações, expressando nossa dor, nosso sofrimento, nossa magoa com uma dose de inteligência emocional, a possibilidade de refletirmos é muito maior.

As reações explosivas e sem controle, são típicas da falta de controle emocional, essas atitudes são extremamente prejudiciais ao relacionamento, são atitudes de pessoas que não buscam o autoconhecimento, que não tem maturidade emocional para lidar com suas emoções, e são pessoas que constantemente passam por vários relacionamentos sem sucesso, e que culpam os outros pelo fracasso da relação ou se culpam e acreditam fielmente que vão passar o resto da vida sozinhos.

Essas pessoas fazem o mais difícil, convivem com o sofrimento da solidão, em vez de fazer o mais fácil e saudável que é buscar o crescimento pessoal, o desenvolvimento interpessoal, o autoconhecimento e consequentemente a saúde emocional.

19/06/2017 por Rodrigo Romão Antonio

Normalmente observamos as pessoas optarem por viver em relacionamentos conturbados e prejudiciais, não pelo sentimento de amor, mas por medo da solidão.

Elas passam a vestir suas máscaras, de bom moço, de boa moça, não se permitindo ser elas mesmas, e chegam ao ponto de estarem tão envolvidas que a solidão acaba sendo um monstro impossível de se enfrentar, então transformam o amor em uma força que supera tudo, menos é claro que a solidão. Deste modo, passam a vida se enganando com uma fantasia de um sentimento que deve resistir a todo sofrimento, a toda humilhação, e que não importa o que passam com o parceiro ou parceira uma hora tudo será resolvido em um passe de mágica e viverão felizes para sempre. Mas isso até perceberem que o “felizes para sempre” não existe e esse sofrimento se torna insuportável, e/ou esse sofrimento acaba atingindo outras pessoas.

E aí o que fazer?

Começam os questionamentos!

Começam as acusações!

Começam as autopunições!

Mas porque viver em um relacionamento que não faz bem?

O amor não deveria de ser algo saudável?

Porque é tão difícil de separar?

Porque é tão difícil de viver sem a outra pessoa?

Será que a maior dificuldade está em viver sem a outra pessoa, ou na dor da ruptura do relacionamento e no vazio da solidão?

 A ruptura do relacionamento é a dor da perda, que sem um autoconhecimento adequado, sem um pensar com qualidade, leva ao sentimento de culpa, inutilidade e incapacidade.

E o vazio da solidão é da dor do fracasso, da dúvida quanto ao futuro, e conviver com essa dúvida é algo de estrema dor, mas é de suma importância para uma vida saudável, e que é possível por meio do autoconhecimento.

Mas, e você...

Você se conhece?

Você consegue identificar seus sentimentos?

Você consegue nomear aquele aperto no peito?

Você consegue conviver com a dor da ruptura do relacionamento?

Com o vazio da solidão?

Você consegue pensar nos momentos de raiva, medo, angústias?

Quanto tempo e energia você gasta se culpando ou culpando os outros?

E quanto tempo e energia você gasta buscando identificar suas emoções e pensar em como lidar com elas?

E se eu não consigo ficar sozinho, lidando com o vazio da solidão, será que serei uma boa companhia para os outros?

Quanto tempo você dedica para você mesmo?

Para se conhecer, para pensar em você, sobre você e com você?

Será que você cuida do seu emocional, tanto quanto você cuida da sua beleza, da sua casa, do seu carro?

 

Lembra-se...”O questionamento é a impulsão para o conhecimento”.

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