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Bullying na Escola

“Briguinha de criança ou Um problema crônico”

 

Há algum tempo, o que hoje conhecemos como Bullying e que nossas escolas têm enfrentado cotidianamente, era visto como fatos isolados, “briguinhas de criança”, e normalmente família e escola não davam atenção e nem tomavam atitude nenhuma a respeito.

E qualquer situação desconfortável que uma criança vivia em ambiente escolar, como chantagem ou implicância exagerada por parte dos colegas, era considerada necessária para o seu desenvolvimento. Hoje, esse tipo de comportamento tem nome e é considerado coisa séria: bullying escolar.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo dos Estados Unidos define o bullying como um “comportamento agressivo e indesejado entre crianças em idade escolar, manifestado repetidamente e envolvendo real ou percebido desequilíbrio de poder”. Para que seja considerado bullying, portanto, o comportamento deve ser agressivo e incluir estes dois elementos: um desequilíbrio de poder (quando a criança usa sua força física, popularidade ou acesso a informações embaraçosas para manipular ou prejudicar outras) e a repetição (quando o comportamento ocorre ou tem potencial para ocorrer mais de uma vez).

O bullying escolar é coisa tão séria que deu origem ao Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Lei 13185/15). Esse programa não procura punir os agressores, mas sim transformar um ambiente hostil em um ambiente mais leve e promover uma cultura de paz e educação mais empática.

 

Mas o que é Bullying?

Bullying é um ato caracterizado pela violência física e/ou psicológica, de forma intencional e continuada, de um indivíduo, ou grupo contra outro individuo, ou grupo, sem motivo claro.

 

O que é o bullying escolar

Bullying é uma palavra inglesa e que não tem tradução literal para o português. Como informado anteriormente, o Bullying é o ato de uma criança e/ou um grupo perseguir outra repetidamente, causando constrangimento, sofrimento psicológico e físico. Quando isso acontece no ambiente da escola, chamamos de bullying escolar.

E a vítima passa a viver um terror, quando sofre essa situação sem obter ajuda, ela passa a tornar-se exageradamente introvertida ou violenta, desenvolve um medo constante especialmente de ir à escola, seu desempenho escolar acaba caindo drasticamente e essa criança pode começar a se isolar e ter dificuldade de socialização.

 

E como este problema pode afetar a vida de crianças e adolescentes na escola.

Hoje o bullying é reconhecido como problema crônico nas escolas, e com consequências sérias, tanto para vítimas, quanto para agressores.

As formas de agressão entre alunos são as mais diversas, como empurrões, pontapés, insultos, espalhar histórias humilhantes, mentiras para implicar a vítima a situações vexatórias, inventar apelidos que ferem a dignidade, captar e difundir imagens (inclusive pela internet), ameaças (enviar mensagens, por exemplo), e a exclusão.

 

Quais as características dos ataques?

Geralmente os ataques são um pouco diferentes entre meninos e meninas.

Com os meninos, os ataques mais comuns são as físicas, ainda que não efetivada a agressão, os agressores costumam ameaçar, meter medo em suas vítimas.

E com as meninas, as agressoras costumam espalhar rumores mentirosos, ou ameaçarem e espalharem segredos para causar mal estar.

As ameaças podem vir acompanhadas de extorsão, chantagem para obter dinheiro, sobretudo com alunos de 5ª e 6ª série.

 

Quais os tipos de bullying?

O tipo mais fácil de ser identificado é o físico, porém há outras formas tão graves quanto.

Físico: a criança é agredida, e começa a chegar com machucados, sem explicações muito lógicas ou seguras.

Psicológico: a criança é perseguida e amedrontada constantemente, seja por gostos pessoais, aparência física, orientação sexual, condições financeiras ou crença.

Moral: a criança é vítima de difamação, calúnia e boatos. E hoje o que potencializa e muito esse tipo, são as redes sociais.

Verbal: o agressor, constantemente, xinga a vítima ou a chama de apelidos humilhantes. Nesses casos, é comum que características físicas, como peso, cor da pele, cabelo ou alguma deficiência física sejam o grande alvo.

Social: a criança é isolada, ignorada e excluída propositalmente do convívio com os demais colegas.

Material: a vítima pode ter seus pertences furtados, escondidos ou danificados em função da perseguição.

 

Quais as consequências do Bullying?

Vítimas e agressores, sofrem consequências psicológicas da situação de abuso, porém o que normalmente acontece, é que todas as atenções dos responsáveis (pais e professores) se voltem para o agressor, visto como um marginal em potencial, e a vítima é esquecida.

A aprendizagem é atrapalhada de maneira devastadora na situação de bullying, sendo que normalmente os agressores são as crianças com maior porcentagem de reprovação.

É de suma importância que os casos de agressão, que acontecem por um período maior devem ser encaminhados para atendimento psicológico.

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