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11/07/2018 por Rodrigo Romão Antonio

Descubra e invista em sua paixão e reduza as chances de adoecer emocionalmente

 

Como você está vivendo hoje?

Sua vida caminha como planejado, como desejado ou como gostaria que estivesse?

 

Sua vida está caminhando no total oposto de como você deseja?

Você trabalha com o que gosta?

Você conhece suas paixões?

Gostaria de te ajudar a pensar na vida que você está vivendo, no sentido de identificar se ela está conforme aquilo que constitui a sua essência.

Uma vida satisfatória é um ótimo método para prevenir doenças emocionais. Pois fica ainda mais difícil para uma pessoa manter a própria saúde emocional em dia, se trabalha com algo que não a faz sentir-se realizada, ou o que acontece em muitos casos, uma pessoa que trabalha com algo que odeia.

Ou como alguém será emocionalmente saudável se vive um relacionamento infeliz e frustrado?

Toda pessoa possui, no mínimo, uma paixão específica, e essa paixão é um remédio poderoso para a imunidade emocional dela.

Cada pessoa nasce com algumas habilidade ou aptidões que precisa ser vivida na sua integralidade. E praticando essa habilidade proporcionará aquela dose de satisfação que vai atuar como uma força motivadora para que ela enfrente os demais percalços da vida sem adoecer emocionalmente. É como se a gratidão por fazer algo que realmente gosta causasse uma proteção contra fatores que afetam as emoções.

É claro que não vamos fazer tudo oque gostamos, pois, nenhuma vida é perfeita e exclusa de satisfação, mas mesmo quando fazer algo que não gostamos, precisamos do conforto da certeza de que, em algum momento, iremos fazer algo que realmente nos apaixona.

Precisamos de prazer para viver, precisamos nos sentir úteis, precisamos nos sentir integrados, precisamos viver essa sensação de pertencimento.

E realmente não é fácil encontrar e viver uma paixão, é preciso esforço, dedicação e abdicação.

Então se pergunte:

Você está vivendo a sua paixão ou suas paixões?

Você está se presenteando com aquilo que faz os seus olhos brilharem?

E você, ao menos, já identificou a sua possível paixão nessa vida? Nadar, correr, cozinhar, dançar, escrever, pintar, cantar, ensinar, plantar, a maternidade, a paternidade, enfim, o que te traz prazer?

Algumas pessoas encontram sua paixão, porém por alguma razão, não permitiu que ela viesse à tona e que se expressasse de forma plena. Muitas vezes a pessoa com a qual você se relaciona te oprimiu ao ponto de te fazer abrir mão de algo que gosta tanto. E realmente isso é mais comum do que se imagina, algumas mulheres gostam de dança, por exemplo, e são impedidas de praticar devido aos ciúmes de seu parceiro.

Mas será que vale a pena?

Será que ao impedir de fazer o que ama, o que te traz prazer, essa pessoa realmente te ama, te valoriza?

É claro que há casos em que é preciso tratar doenças emocionais com medicamentos, mas será que o melhor remédio não está na prevenção? Será que algumas doenças emocionais não seriam evitadas com a realização de uma vida com mais satisfação?

Realmente nenhum medicamento substitui a eficácia dos hormônios que são liberados pela satisfação. Os medicamentos não atuam na alma, eles não fazem os olhos brilharem. Os medicamentos não dão sentido à vida, eles apenas anestesiam as dores de uma vida desconectada da própria essência.

Há doenças que poderia ser evitadas quando saímos de um relacionamento infeliz, ou quando começamos a trabalhar e passarmos a nos sentirmos produtivos. Não importa qual seja nossa realização, mas precisamos sentir a alegria de realizar algo que realmente gostamos.

Não podemos jamais reduzir as doenças emocionais ao fato de uma pessoa não fazer o que gosta, há muitos fatores para as doenças emocionais, entretanto, acredito que passar a vida inteira fazendo algo que não dá prazer pode, sim, ser um desencadeador de doenças. E encontrar satisfação na vida pode prevenir o adoecimento emocional.

Identificar uma paixão e investir nela é algo emergencial. Não há investimento melhor do que na saúde e na qualidade de vida, é preciso dar sentido à própria vida, fazer a vida valer a pena. É necessário se recusar em viver por viver. Precisamos deixar de apenas existir e passarmos a “viver”.

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