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JOGO DA BALEIA AZUL

OU

BRINCADEIRA DA BALEIA AZUL?

 

Pensei em escrever sobre o jogo da baleia azul, o qual ganhou o noticiário do país recentemente, muito devido aos perigos que pode trazer aos seus participantes, em destaque os jovens e adolescentes.

Os participantes desse jogo recebem mensagens com tarefas que envolvem o desafio a regras, automutilação e até o suicídio, que seria a última das 50 fases.

O assunto desencadeou preocupação de pais, e especialistas, a mídia veiculou reportagens sobre o tema dando alerta, pessoas banalizaram o assunto, fazendo piadinhas, discutindo sobre o que seria, um jogo, uma brincadeira, uma frescura, entre outros tantos comentários.

Mas o que está por trás do jogo?

Nossas crianças e jovens estão:

Deprimidos?

Sofrendo de baixa auto-estima?

Sofrendo bullyng?

As famílias estão distantes?

Falta dialogo?

Falta presença?

Falta carinho

Falta amor

Falta afeto?

E quem são os culpados?

São:

As famílias?

Os educadores?

Os próprios jovens e adolescentes?

Porque será que há um grande crescimento de depressão e Ansiedade na população?

Já nos perguntamos se além do crescimento da depressão, ansiedade e outras doenças, há uma queda a empatia?

Será que conversamos com nossas crianças sobre empatia?

Ou na verdade passamos por momentos de apatia?

Será que sentamos com as crianças, adolescentes e jovens para saber como eles estão se sentindo?

Aí ouvimos que é difícil conversar com eles...

Mas...será que nós já chegamos neles e falamos como estamos nos sentindo?

Contamos sobre o nosso dia?

Perguntamos sobre o seu dia?

Será que permitimos que eles sofram, que eles errem, que eles falhem?

Será que mostramos para eles que nós também erramos, sofremos e falhamos?

Será que nos falta:

Diálogo

Conhecer nossas crianças, adolescentes e jovens

Empatia quanto a seus sofrimentos

Humildade em reconhecer que também sofremos e que eles precisam saber que nós sofremos, pois, a partir do momento em que nos mostramos falhos, acabamos permitindo que eles falhem também, e a carga fica mais leve para ambos, pois pode ser carregado por dois, três, e quantos mais se importarem uns com os outros.

O julgamento vem da falta de:

Empatia

Humildade

E de amor

Como nossas crianças, adolescentes, jovens e na maioria das vezes de nós mesmo.

Nos permitindo e suportando nossos erros, falhas, sofrimentos, choros...acabamos potencializando a nossa capacidade de suportar tudo isso nos outros.

É preciso analisar a qualidade de relacionamento que temos com os outros, com nossa família e com nós mesmos.

E suportar pedir ajuda quando não conseguimos sozinhos, para que nossas crianças, adolescentes e jovens se permitam também pedir ajudar, sabendo que é algo saudável.

Compreender que pedir ajuda não é fraqueza, e sim inteligência!

19/05/2017 por Rodrigo Romão Antonio

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