
23/11/2017 por Rodrigo Romão Antonio
Bullying – Como ajudar meu filho?
Mesmo com a crescente preocupação com o Bullying, muitos pais ainda têm dúvida sobre como identificá-la e como ajudar no combate a esse mal.
Como os pais podem ajudar nesse combate?
É preciso que os pais se atentem e se sensibilizem para aprenderem quanto a identificação dos sinais, pois os pais e responsáveis cumprem papel essencial para identificar se uma criança ou adolescente está sofrendo bullying.
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O contato próximo e diário reduzem as chances de que seu filho passe por essa situação sozinho e sem auxílio.
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É preciso ter cautela e sensibilidade na hora de julgar comportamentos anormais, como birra ou pirraça.
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Mudança de comportamento, como se o filho é sempre muito calmo e passa a ser ansioso, fique atento. Se ele coloca empecilhos na hora de ir à escola como dor de barriga e dor de cabeça sem fundamento médico, pode ser sinais de bullying escolar.
É necessário que ao primeiro sinal, os pais conversem abertamente, de modo a não assustar e não impor julgamentos, sendo sempre companheiros. Em seguida, alerte a escola e exija que providências sejam tomadas para evitar que isso perdure. Além disso, procure ter um olhar generoso e proponha que a escola também auxilie o agressor, pois toda violência tem raízes profundas. Essa criança também precisa de ajuda.
E o que fazer quando seu filho é o vilão da história?
Hoje os pais estão mais atentos quanto ao acolhimento e vigilância para prevenir que seus filhos fossem vítimas do bullying, é claro que tal medida necessária, porém o que muitos ainda não se deram conta é que crianças superprotegidas também podem migrar para o lado do problema, passando de vítima para agressor, tornando-se os próprios “bullies”, denominação dada aos praticantes do bullying.
A falta de limites está diretamente associada a esse tipo de ocorrência, pois a criança pode sentir que suas atitudes estão respaldadas pelos pais.
Ao se se descobrir que o filho está praticando bullying, é preciso agir de imediato.
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Primeiramente deixando claro para a criança que você leva o assunto muito a sério e que não vai tolerar esse tipo de atitude.
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É preciso também desenvolver dentro da família algumas regras claras e consistentes quanto ao comportamento da criança.
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Elogie e incentive seu filho por seguir as regras e adote castigos (não físicos, nem hostis) para punir a desobediência.
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Passe mais tempo com a criança e supervisione com atenção suas atividades.
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Descubra quem são os amigos de seu filho e o que eles fazem no seu tempo livre.
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Dê vazão aos talentos da criança, estimulando-a a se envolver em atividades sociais como clubes, aulas de música e esportes não violentos.
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Compartilhe suas preocupações com professores, coordenadores ou diretores da escola de seu filho.
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O Trabalho em conjunto entre Pais e escola, são fundamentais para deixar uma mensagem clara à criança de que o bullying deve cessar.
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Quando necessário, converse com um orientador da escola ou profissional de psicologia para buscar auxílio extra.
É fundamental para a criança agressora, para seus colegas e para os adultos que todos eles serão um dia, que o assunto seja encarado com a devida atenção e seriedade, a fim de que situações de assédio não tenham espaço.